terça-feira, 17 de setembro de 2013

Sangram por chão

Nativos partidos em dois:
os que matam pelas mãos de fazendeiros
os que sobrevivem protegendo com as mãos, a terra.

Sois próprio desse país porém o país não lhe apropria nada
hei daqueles que por ti defenderão o que lhe é herdado mas tirado,
e não é a posse de um pedaço de chão não,
pois nós pertencemos a ele e um dia a ele retornaremos.

Isto os índios sabem e os novos coronéis?

A droga do coração

O prazer vicia
dissocia a vida do amor

a cegueira da ilusão de não o achar
faz-se pesar, querer desejar
até o torpor, anestesiado

essa fome que não sente
só sente não encontrar
o amor que está lá
mas não só por prazer
e sim, porque prazer lhe dá

domingo, 8 de setembro de 2013

Tão piegas...

É um tema tão polêmico quanto desbravador
tantos poetas o descrevem seja por dor ou cor.

Vendo a Lua a sorrir e sua Deusa à beijar,
quem iria dizer que é impossível o amor encontrar?

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A morte revela a vida...

Manoel de Oliveira com uma sutileza deflagra a morte não de uma bela moça sorridente e sim dos costumes antigos e de seu olhar nostálgico as tradições que vivem cada vez mais em fotos do que apreciadas na nossa progressa realidade mas parece que a revelação da morte tem mais vida que a vida consumida e consumada em novos apartamentos. Ora pois!

http://www.imdb.com/title/tt1282153/