Corpo Presente (Marcelo Toledo/Paolo Gregori, 2013)

O corpo está lá, presente.
A cidade está lá, ausente.
O homem está lá, doente.
O silêncio, morre na enchente!

Interexposição anônima assassinada

Ah a rede para nos aproximar!
Desconectados éramos,
por magia do progresso eis que somos,
um?
Falando teclas, expressando letras,
poetizando vida em uma tela...
Aqui estou, me vêem?
Me sinto preenchido por você que me olha,
que me espiona, que me ignora...
Desfilo teclando o que senti e não falei,
exponho ao mundo algo que ninguém compartilhará,
sou olho-reflexo telar, criando sim, uma nova forma de hablar...
Escrevo escondido o que não irão pronunciar,
assassino assim o poder de errar,
recolho a mim ser perfeito,
se não me amam não irão me odiar,
conecte-se, comunique a mim.