quinta-feira, 13 de abril de 2017

Assistimos nosso fim...

Movimentos levando massas contra massas
tirando sorte ao romper da vontade,
capitalizando desejos, surrupiando verdades!
Golpes, Grampos, Grasnos, Guincho...
Vendem essa terra que não é deles, é dela,
a Terra que sofre doença grave por levar praga,
tal desgraça essa gente, que compra e faz lixo,
concorrência voraz a mercê dos corpos, das relações,
a soberba ignorância de sermos seres textuais,
esquecem o inter, esquecem o extra, não são!
Jogam o blefe, riem da nossa inquietude estéril,
enlouquecemos diante a imutação,
exprimidos em vagões-negreiros,
em lotações pelo tempo, pelo espaço,
pelo dinheiro...a esperança vem das matas,
povos que não deixaram de lutar pela terra sagrada,
coexistem com pedra, planta e bicho,
não se renderam como nossa sociedade inapta, doente...
Movimente-se consciente!

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Corrente de Cura

Mãe Oxum corre na natureza
correnteza flui para o mar...
Grande Calunga, Mãe Iemanjá,
Iodociá, sereia no mar...

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ponto de amor

eu fui por ali, eu fui por aqui para ver o rio passar mas olha o que eu vi, uma linda sereia no mar!

Faces está!

Coação por reputação
bobagem por imagem
minha ira por mentira
espero atento
o movimento
desse tormento...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

a incontinência na percepção da irrelevância

bastou sagrado silêncio
distanciamento da ilusão
a venda da cidade
não tomava-lhe a verdade

palavras cada vez mais esparsas
diluídas de segurança e aconchego
farsas de uma vida de segredos
encontros feitos, vazios em construção

bastou apaziguar a inquietude
o comodismo de zonas impostas
não sabendo se fecha o ciclo
se inicia, ou se volta em conto,
mas já não existe fadas...