Medo, meço, zelo...
Tu me conta seu segredo?
Bate, sábio coração...
À que horas, não?
Pelo, tremo, remo
Só eu que sei dizer-lo?
Amo, clamo, tamo?
Reclamo...
Medo, meço, zelo...
Tu me conta seu segredo?
Bate, sábio coração...
À que horas, não?
Pelo, tremo, remo
Só eu que sei dizer-lo?
Amo, clamo, tamo?
Reclamo...
O tempo que guarda
O tempo que cura
A falta do tempo
Secura...
Trabalha as demanda
Entorpece as feridas
E o tempo que fala
Já, ida?
Me arrependo do erro
De mentir para a vida
Me orgulho do amor
Que é chegada,
é partida!
O Tempo é mestre, sim!
Traz mistérios e afins...
Querer estar ou por um fim?
Por um fio, finado é
Que teima, não!
Meu coração...
Não morro, não!
O tum do pé que fala, sim!
Que fala o tum do chão...
É coração, é oração,
soou são...
A tinta branca apaga
as mãos pela casa,
as marcas de lembrança.
Doem, chore, vai!
A cada faixa afroito
Respiro e deixo posto,
ver a última vez.
Marcar na lembrança,
o que apaguei na parede.
Pintar de branco o que vivemos.
Preparar casa onde não podemos.
Onde vamos parar?
Onde pousar?
O pássaro em alçapão,
só pensa em voar...
Me atravessou a tinta branca
Onde existia cor, amor e dor...
Começar o dia...
Elza se foi
Foi a Rosa
A chuva levou...
A Luna nos deixou
Foi o muro, foi distância
mas foi, encantou céu...
Chove, chove muito que nem sei
Chove tanto que fiquei
Corredeira, blecaute, agora sim!
Ei de mim não ser mais não!